A indefinição sobre os rumos da economia mundial pode respingar no Brasil, especialmente em se tratando da taxa Selic. Ainda que os bancos centrais em todo o mundo mantenham a tendência de queda das taxas de juros – o que pode estimular a expansão econômica -, tensões geopolíticas e disputas comerciais contribuirão para um crescimento mais lento das economias.
A disputa comercial entre Estados Unidos e China, que ameaça impactar a economia global, está entre as principais preocupações dos investidores. Além disso, outros países também apresentaram sinais de fraqueza recentemente: houve queda na produção industrial alemã, o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido recuou pela primeira desde 2012 e a Itália enfrenta uma crise política.
Enquanto predominam incertezas, até que se tenha uma melhor visibilidade sobre o que irá acontecer, o que já se sabe é que a volatilidade dos mercados vai aumentar. Nesse cenário, a alocação em ETFs pode melhorar a resiliência dos portfólios e oferece uma boa saída também quando se pensa em diversificação dos investimentos.
A alocação de recursos é feita de modo transparente, com baixo custo e perspectivas de bons resultados.
Globalmente, os fundos de índice somavam US$ 5 trilhões ao final de 2018 e este valor deve mais do que dobrar em cinco anos, chegando a US$ 12 trilhões em 2023. No Brasil, os primeiros ETFs começaram a ser negociados em 2004, pouco mais de 10 anos depois do primeiro fundo de índice ser negociado nos Estados Unidos.
E embora o mercado brasileiro ainda seja relativamente pequeno frente a outros produtos, o interesse dos investidores locais em ETFs é ascendente, colocando essa classe de ativos entre os investimentos mais buscados pelos brasileiros no primeiro semestre deste ano – pela primeira vez na história.
A expectativa de que a tendência mundial de crescimento consolidado se repita no Brasil vem se confirmando. Prova disso é que em menos de um ano, o número de investidores no mercado doméstico brasileiro mais do que dobrou, e chegou perto de 80 mil em julho de 2019. Cerca de 70% deste total são os investidores institucionais, representados pelos fundos de pensão e seguradoras. O segundo maior público (15%) são as instituições financeiras, seguido das pessoas físicas (12%).
Fonte: Anbima, julho 2019
O aumento dos ETFs como alicerce na alocação de ativos mostra que os investidores têm reconhecido cada vez mais os benefícios que o produto dispõe, em especial a diversificação instantânea e retornos persistentes. Somado a taxas normalmente mais baixas, no geral inferiores a 0,5% ao ano, a estratégia tem resultados potenciais em horizontes de 10 anos. Apesar do recente impacto no Ibovespa relacionado às tensões entre os Estados Unidos e a China, o ETF, assim como o índice, acumula alta de cerca de 18% nos últimos 12 meses.
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Fonte: BlackRock